quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Manutenção do ensino no sistema da educação brasileira durante a pandemia

Tema: Manutenção do ensino no sistema da educação brasileira durante a pandemia.

RESUMO

Tornou-se essencial medidas de distanciamento social a partir do início da pandemia do covid-19 com o intuito de cessar a proliferação do vírus, assim surgiu a necessidade da instauração do ensino remoto, sendo fundamental a utilização de computadores, celulares e internet. A situação gerada pelo vírus evidenciou questões já existentes no ensino presencial e agravou essas adversidades com o surto do covid-19, deixando ainda mais visível os problemas de desigualdade que o país possui, com a substituição do ensino para remoto houve urgência para o investimento massivo, em estrutura física e pessoal na educação.

Foi demandada, por parte dos docentes, a capacidade de experimentar, inovar, sistematizar esse conhecimento e avaliar o processo de aprendizagem de seus alunos, fazendo o melhor uso possível dessas ferramentas, cujo uso, para muitos, era até então desconhecido. Uma estratégia bem-sucedida para manter a proximidade entre educadores e estudantes é fornecer um chat ou utilizar aplicativos como o WhatsApp e o Telegram para que possam se comunicar durante o período de isolamento social.

Diante da pandemia de Covid-19 fica ainda mais evidente o cenário de desigualdade no âmbito da educação brasileira. A situação trouxe à tona problemas como: a falta de recursos digitais, a dificuldade de aprendizagem dos alunos portadores de deficiência e o impacto da saúde mental em crianças e jovens, entre outros.



Falta de recursos digitais: 

Em agosto de 2020 o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) realizou o estudo “Acesso Domiciliar à Internet e Ensino Remoto Durante a Pandemia”, o qual evidenciou que “cerca de seis milhões de estudantes, desde a pré-escola até a pós-graduação, não têm acesso à internet banda larga ou 3G/4G em casa”. Também mostrou que alunos do ensino fundamental são os mais afetados, juntamente com os anos iniciais e os anos finais, o que somava mais de 4,35 milhões de estudantes sem acesso, sendo 4,23 milhões de escolas públicas. No ensino médio eram 780 mil adolescentes sem internet em casa. 

Outro fator discutido durante a pandemia é a Educação Inclusiva. Em uma entrevista e pesquisa do site Nova Escola evidenciaram que as escolas, juntamente com o engajamento dos pais, têm o papel de cuidar para que nenhuma pessoa portadora de deficiência seja desmotivada, excluída ou deixe de estudar em razão das suas limitações. Desta forma, é responsabilidade de todos atuarem para que não haja consequências discriminatórias e de aprofundamento das desigualdades. 

Além do mais, outro fator que se perpetua na sociedade e que sobressai em tempos de pandemia entre os estudantes é a saúde mental, a qual tem ocasionado muitos problemas por conta do isolamento físico e social. Diversos estudos internacionais ressaltam que houve um aumento de indivíduos com problemas psíquicos que podem compreender desde ansiedade, ataques de pânico, depressão, estresse pós-traumático e inclusive o medo excessivo da morte.

Área de conhecimento: Educação. 

Linha de pesquisa: Métodos de ensino e Aprendizagem individual.

Problemática: Quais os impactos que a pandemia da covid-19 trouxe para os estudantes?

Justificativa: De acordo com a Unesco 90% da população estudantil mundial foi afetada por conta do fechamento das escolas. Alguns estudantes possuem dificuldades para acompanhar a rotina escolar ja outros não possuem meios tecnológicos para se inserirem nesse espaço. A pesquisa visa incentivar uma educação acessível em que os professores possam utilizar diversas formas de avaliar os estudantes e consequentemente terão um melhor aproveitamento dos conteúdos propostos.

Hipótese: Falta de políticas públicas que visem a melhoria na infraestrutura das instituições de ensino,  como também por intermédio da escassez de incentivo monetário aos estudantes, uma vez que por conta da pandemia milhares de estudantes largaram a escola e procuraram inserção no mercado de trabalho por conta da não adaptação na nova modalidade de ensino adotada: Educação à Distância (Ead).

Amostragem: Alunos do ensino fundamental e médio de idade entre 13 a 18 anos oriundos de escola pública e privada.

Objetivo geral: Analisar e compreender a influência da pandemia e o ensino remoto na estrutura educacional no Brasil.

- Objetivo específico Buscar solucionar às reais dificuldades encontradas pelos estudantes da rede pública de ensino em contraste com da rede privada de ensino decorrente as novas adaptações de aprendizagem frente aos obstáculos perpetuados pela pandemia da Covid-19.

Instrumento de pesquisa: Bibliográficos.



Como os conhecimentos existentes e a idealização de melhorias em uma comunidade serão transformados, por meio desse projeto, em ações concretas para solucionar os problemas apresentados?

Por meio de métodos educacionais mais didáticos que permitam os alunos com dificuldade de aprendizagem consigam absorver melhor os assuntos propostos pelos docentes. Além disso, as escolas deveriam procurar métodos de inclusão para alunos que não tem acesso à internet, como disponibilizar salas de informática, obedecendo todo os protocolos de segurança e prevenção ao vírus da COVID-19. A fim de solucionar os impactos causados na educação brasileira durante a pandemia visto que a acessibilidade continua defasada.

Que escolhas devem ser realizadas, dentro desse projeto, para que essas soluções aconteçam de fato?

Uma pesquisa bibliográfica que mostre a realidade através de dados e afirmações sobre o assunto, a fim de que penetre a camada de escolas, professores e discentes. Com a busca de resultado em que é possível utilizar diversas didáticas como mapas mentais, fóruns virtuais, apresentação de trabalhos, vídeos entre outras soluções para um ensino aprofundado e avaliativo com a internet sendo uma ferramenta que fomenta a motivação dos estudantes na busca de uma melhor aprendizagem.

Quais procedimentos caracterizam esses tipos de escolhas?

O resultado positivo encontrado na aprendizagem utilizando esses meios didáticos de fácil entendimento e rendimento nas aulas, a fim de incentivar uma educação necessária e acessível.



Como fonte de pesquisa utilizamos artigos de revistas eletrônicas para elaboração dos fichamentos.  Ao ler os artigos escolhidos fizemos um resumo simples e objetivo, com as principais informações contidas neles a fim de que o leitor entenda o tema exposto de forma concisa e não precise ler o artigo todo. Colocamos a referência a cima do fichamento para sua identificação individual. 

Referência: Sobrenome do autor, nome do autor, título do artigo, cidade em que foi feito o artigo, editora, ano em que foi publicado artigo e o número da página.

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A.GATTI, bernardete. Possível reconfiguração dos modelos educacionais pós-pandemia. São Paulo. Fundação Carlos Chagas, 2020. 29-41 plink 

O pânico provocado pela Covid-19, trouxe o fechamento de escolas e também consequências para a aprendizagem dos alunos. Nesse sentido, antes da pandemia, doenças como depressão, ansiedade, problemas de sono, entre outras, se destacaram com mais força. Já na educação, foi um desafio particular, por lidar com milhões de estudantes das mais variadas modalidades e de diferentes níveis de ensino, da educação infantil ao superior. O distanciamento social, se transformou em um grande desafio em função das transformações e adaptações exigidas em tão curto espaço de tempo, obrigando os alunos  à mudarem seus hábitos. Com isso, apesar de alguns alunos possuírem boas condições, como acesso à internet e outros suportes necessários, muitos tinham uma realidade totalmente distante e diferente, e essa falta de apoio e ferramentas influenciou severamente na aprendizagem. Diante disso, o preparo psicológico dos vários grupos envolvidos com a escolarização, cria abertura para trocas e conversas, sobre como se sentiram com as novas ações que lhes foram exigidas no período de isolamento: uso de redes, de mídias diversas, as novas propostas, as facilidades, necessidades ou dificuldades que perceberam, aprendizagens diversas, ganhos que avaliam que tiveram ou não. 

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DIAS, Érika. A Educação, a pandemia e a sociedade do cansaço. Rio de Janeiro: Ensaio, 2021. 565-573 p. link

As aulas em escolas e universidades enceraram durante alguns meses no ano de 2020 por conta da pandemia do corona vírus e diversos estudantes, principalmente aqueles que são da rede pública se sentiram e ainda se sentem prejudicados por conta dessa ausência de aulas. Assim que as aulas retomaram online ficou nítido a desigualdade social existente no país, alguns tinham o privilégio de ter meios tecnológicos para usufruir do acesso remoto e outros não possuíam esse benefício, logo, ficavam marginalizados. Diante dessa situação no mundo pós-pandemia será necessário elaborar projetos e leis a fim de apoiar educadores, estudantes e as famílias, dando prioridade para os menos favorecidos. As escolas devem fazer um diagnóstico com os estudantes para conseguir identificar as dificuldades de aprendizagem e assim utilizar programas de leitura, tutorias em pequenos grupos para que esses jovens adquiram conhecimento.

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MAGALHÃES, Rodrigo Cesar da Silva. Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro. 2021. link

Em março de 2020, o surto de covid-19 foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, muitas medidas foram adotadas para diminuir a propagação da doença em que impactou todas as esferas públicas e a sociedade. Nesse cenário, muitos foram os países que recorreram, com maior ou menor sucesso, à educação a distância e variadas formas de ensino remoto para diminuir os impactos  da pandemia sobre o cotidiano escolar. O Brasil também enveredou por esse caminho, o que tem  revelado e, mais do que isso, acentuado uma desigualdade histórica e estrutural que marca a nossa sociedade: o acesso à educação. Esse processo, desencadeado em  meio a uma pandemia, além de maximizar a exploração dos professores e jogar sobre eles grande parte do ônus causado pelo fechamento das escolas, também tem contribuído para  descortinar as diferentes realidades em que vivem os estudantes brasileiros e de que modo elas afetam seu direito constitucional à educação. Um estudo feito pelo o Instituto Trata Brasil em 2019 mostra que entre as classes D e E, 85% se conectam à internet exclusivamente  pelo celular, 2% apenas pelo computador e 13% por ambos os dispositivos. Os números não deixam dúvidas sobre quais parcelas da sociedade brasileira têm condições de acompanhar as atividades pedagógicas digitais, caso políticas públicas que tenham como objetivo a universalização do acesso à internet não sejam colocadas em prática.

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INEP. Divulgados dados sobre o impacto da pandemia na educação brasileira. Brasília. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira, 2021. link

Os impactos causados pela pandemia de Covid-19 na educação brasileira podem ser graves e duradouros, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE), no qual apontam que deis a cada três alunos brasileiros podem não aprender a ler adequadamente um texto simples aos 10 anos. Esse dado é  preocupante, visto que esse informação é de um estudo feito durante o cenário pandêmico e que analisou o impacto da Covid-19 na educação brasileira. Outro dado destacado no estudo é em relação ao que chamam de índice da “pobreza de aprendizagem”, analisado com base em estatísticas educacionais, haja vista que ele indica o percentual de crianças com 10 anos incapazes de ler e entender um texto simples. A pandemia, segundo o levantamento, aumentaria esse índice para 70% dos alunos no Brasil, que já tinha 50% dos alunos em pobreza de aprendizagem. 

Desse modo, essas perdas correspondem a 1,3 ano de escolaridade, ou seja, o estudante teria o conhecimento de mais de uma série anterior a que é correspondente à sua idade. Com um tempo maior de escolas fechadas, a defasagem pode subir para 1,7 ano de escolaridade, visto que durante a pandemia as pessoas também precisam buscar alternativas para o seu sustento e com isso muitos filhos, que ainda estão estudando, mesmo que de maneira remota, acabam tendo que trabalhar para ajudar em casa, no qual isso não é uma opção, e eles tem que fazer esse caminho por uma necessidade. Isso é uma realidade que precisa estar bem evidente nesse momento que se vive.

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BURGESS, S.; SIEVERTSEN, H. H. “Schools, skills, and learning: The impact of COVID-19 on education”. VOX CEPR Policy Portal [01/04/2020]. 

BECKER, F.; MARQUES, T.B.I. (org.) Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediação, 2010.

Antes do início da pandemia no Brasil, sabíamos das desigualdades presentes nas redes de ensino. Com o início da Covid-19 no ano de 2020 ficaram ainda mais evidentes o cenário de desigualdade no âmbito da educação brasileira. Dentre está situação podemos citar alguns problemas que vieram à tona com tudo isso, como: a falta de recursos digitais, a dificuldade de aprendizagem dos alunos portadores de deficiência e o impacto na saúde mental das crianças e jovens, por meio disso podemos identificar que o índice de doenças como depressão, ansiedade, entre outros, houve um aumento significativo entre jovens, por passarem mais tempo em casa e longe dos amigos, pois muitos tinham a escola não só como um ambiente de aprendizagem, mas também como uma forma de criar novos ciclos e ver os amigos todos os dias. Devemos mencionar também que os professores foram afetados com isso tudo, pois foram poucos os professores que tiveram educação para lecionar a distância. Com o fechamento das escolas, as atividades escolares tiveram um grande aumento para garantir que todos os alunos conseguissem fixar todo o conteúdo passado, mas como tudo tem um lado ruim, tantas atividades acabaram por sobrecarregar os alunos, causando assim estresse e acarretando a outros problemas psicológicos e fazendo com que o índice acadêmico caísse absurdamente com todos esses acontecimentos provocados pela Covid-19.

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Resenha

O artigo acadêmico a ser analisado é titulado "Percepções de estudantes do Ensino Médio das redes pública e privada sobre atividades remotas ofertadas em tempos de pandemia do coronavírus", da Revista Thema. Os autores da obra são Monica Strege Médice, Everson Rodrigo Tatto e Marcelo Franco Leão. 
É notório que a pandemia do coronavírus afetou diversas questões do comportamento humano, tais como: a convivência social, o bem viver com saúde, a economia, a educação, entre outros. Este estudo teve como objetivo investigar as percepções de estudantes referentes a um estado brasileiro do Ensino Médio de diferentes redes de ensino sobre os desafios enfrentados no decorrer do ensino remoto que estão recebendo nesse período diferenciado. A pesquisa se caracteriza como descritiva e exploratória, realizada em 2020, e envolveu um total de 118 estudantes de escolas pública e privada do município de Querência/MT. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um formulário eletrônico, contendo 08 questões fechadas. 
Segundo a obra, a tecnologia digital tem seu uso indicado como alternativa para suprir as lacunas deixadas diante da impossibilidade de realizar aulas presenciais, ou seja, a educação pode ser mediada pelos recursos de multimeios e o ensino remoto se constitui em uma possibilidade de ensinar e aprender. No entanto, é dito que o ensino remoto não é sinônimo de aula online. É uma ferramenta que pode ser utilizada pelos professores, a fim de estimular a  aprendizagem a distância. Por  meio de atividades bem estruturadas, podem cumprir mais do que uma função puramente acadêmica. Outro ponto relevante tratado é o fato de que é preciso repensar uma escola física ou virtual acessível a todos. Porém, o que é visto no Brasil é o aprofundamento das desigualdades sociais, visto que, de um lado temos as famílias mais abastadas e seus filhos com acesso a aparelhos e conectividade que lhes permite estudar aprimorando seu conhecimento, e de outro, uma população lutando pela sobrevivência, na quais um recurso de caráter tecnológico para adentrar nos estudos moldados por uma crise é totalmente fora de sua realidade.
Uma pesquisa voltada à esfera da educação, que possui uma linguagem simples, direita e denotada de citações de outros bibliográficos. Com um fácil acesso e de caráter abrangente aos públicos tanto como professores quanto aos alunos. Desta forma, a obra segue essa linha de raciocínio e aborda, através dos questionamentos respondidos pelos estudantes, a disparidade de acesso à educação de alunos da rede privada e pública, e tal instrumento de estudo comprova que a desigualdade social entre esses dois campos evidência as dificuldades de aprendizado de forma remota. Os resultados indicam que as condições de acesso e aprendizagem não são as mesmas e que o ensino remoto é diferentemente avaliado por estudantes dessas duas redes de ensino. Logo, as medidas que estão sendo implementadas no período da pandemia poderão aprofundar o quadro de exclusão e segregação de parte significativa dos estudantes, a exemplo das desigualdades de condições de estudo e desenvolvimento humano, como sempre existiu.

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O que são paradigmas das ciências? 

Paradigmas científicos podem ser entendidos como realizações científicas conhecidas universalmente. Essas realizações, por certo tempo servem um modelo de soluções para os cientistas.Através deles, pesquisadores conseguem solucionar problemas teóricos e práticos, com a condição de que se comprometam com o método proposto. Dessa maneira o paradigma científico apresenta, ao mesmo tempo, as regras e soluções para um problema com processos bem definidos.

Como definir qual será o mais adequado ao estudo?
Inicialmente, ainda na fase de escrita do projeto de pesquisa, a primeira classificação de uma pesquisa é fundamental para estabelecer outras questões, como, por exemplo, a metodologia.
A primeira classificação de uma pesquisa deve ser em relação à abordagem. As pesquisas científicas sempre podem ser qualitativas ou quantitativas, ou ainda, agregar as duas classificações. A escolha vai depender da área, do objeto e dos objetivos da pesquisa.
Tipo de pesquisa qualitativa:
A pesquisa qualitativa considera que existe uma relação entre o mundo e o sujeito além daquela traduzida em números.
Nessa abordagem, o objetivo central da pesquisa é entender a explicação de algum fenômeno. Ou seja, há subjetividades e nuances que não são quantificáveis.
Então, essa modalidade de pesquisa é descritiva, a partir de análises, de maneira geral, indutivas.
Nesse caso, as formas de coleta de dados são menos rígidas e menos objetivas. O próprio pesquisador que faz a coleta e a interpretação das respostas subjetivas das pessoas entrevistadas.
Por exemplo: uma pesquisa com o objetivo de entender os comportamentos e os sentimentos de mulheres que têm filhos em prisões.
Tipo de pesquisa quantitativa:
Já, a pesquisa quantitativa considera elementos quantificáveis. Isto é, o objetivo da pesquisa é analisar fenômenos a partir de quantificações, normalmente através de ferramentas estatísticas.
O pesquisador, nesse caso, é apenas um observador, que não pode analisar os dados de forma subjetiva. A função dele é de simplesmente apresentar os resultados, a partir de uma estrutura, como tabelas e gráficos.
Isso significa traduzir opiniões e números em informações para elaborar classificações e análises. Um exemplo é uma pesquisa para analisar qual é o perfil dos professores e professoras um curso de graduação, em relação ao gênero, idade, grau de escolaridade, raça, orientação sexual.

Qual é a influência da abordagem teórica na pesquisa?  
A abordagem teórica ou fundamentação teórica representa a base que irá sustentar toda a parte argumentativa na pesquisa acadêmica. Dessa forma, a fundamentação teórica configura-se como uma das partes mais importantes da pesquisa, uma vez que estará suportando todos os elementos argumentativos que darão significação e credibilidade à pesquisa, devendo ter sido realizados de forma minuciosa e baseado em fontes fidedignas.

Manutenção do ensino no sistema da educação brasileira durante a pandemia

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